Dermatoscopia

A Dermatoscopia é um método in vivo, não invasivo, que se utiliza de um aparelho denominado dermatoscópio e que permite melhorar a acurácia diagnóstica do câncer de pele melanoma e não melanoma.

O dermatoscópio é um aparelho constituído por uma associação de lentes e de uma fonte de luz e que fornece um aumento de 10 vezes, permitindo uma avaliação de cores e estruturas existentes abaixo da pele.

A dermatoscopia pode ser utilizada para a avaliação de lesões dermatológicas pigmentadas e não pigmentadas, melhorando o diagnóstico clínico do câncer de pele. Além disso, também é considerada uma ferramenta útil no acompanhamento de nevos (pintas) e de lesões cutâneas, através da dermatoscopia digital (associação do dermatoscópio com uma máquina fotográfica ou smartphone), com o objetivo de capturar imagens com alta resolução para o seguimento de lesões em pacientes que necessitam de seguimento regular, como pacientes com múltiplos nevos (> 50 pintas) ou que tenham outros fatores de risco importantes para o melanoma. A dermatoscopia digital e mapeamento corporal de nevos é uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce do melanoma.

Aparelhos de Criocirurgia

A criocirurgia, também chamada de crioterapia, é uma técnica realizada através do uso do nitrogênio líquido para tratamento de alguns tipos de lesões pré-malignas e malignas da pele pelo método de resfriamento da pele. O resfriamento da pele leva a alterações nos tecidos afetados gerando a destruição da lesão cutânea. É um método seguro e eficaz quando utilizado de forma correta e com indicação precisa na abordagem de lesões pré-neoplásicas e de alguns tipos de câncer de pele. Esse método faz parte do arsenal terapêutico utilizado na abordagem do câncer de pele e de lesões pré-malignas como as queratoses actínicas, a doença de Bowen e a queilite actínica.

Arsenal cirúrgico

O Hospital de Amor oferece acesso a um arsenal cirúrgico completo e necessário para a realização de cirurgias simples e mais complexas. A equipe da Dermatologia realiza desde cirurgias pequenas, como biópsias e pequenas cirurgias excisionais, até cirurgias maiores e mais complexas como enxertos e retalhos, necessários ao tratamento do câncer de pele. Em associação com a equipe de Dermatopatologia, existe também realização da cirurgia micrográfica de Mohs, uma cirurgia considerada a abordagem mais eficaz para alguns tipos de câncer de pele e localizados em algumas áreas específicas da pele. Com esta técnica cirúrgica a taxa de recidiva do câncer de pele é menor que 1%. A cirurgia micrográfica de Mohs é um tratamento preciso e efetivo de alguns tipos de câncer de pele, principalmente os tipos considerados mais complexos, mais difíceis de tratar, por ter uma maior chance maior de recidiva local. Esta técnica permite a análise microscópica das margens cirúrgicas durante o ato cirúrgico, retirando o câncer por etapas. Em cada etapa, o tumor retirado é analisado pelo patologista. Pode ser necessária a realização de várias etapas até que haja a remoção completa do tumor. Após a retirada completa do câncer, o cirurgião dermatológico faz a reconstrução da ferida cirúrgica.