Pesquisador principal: Dr. Luiz Fernando Lopes
As mielodisplasias na infancia, chamadas de pre-leucemias tinham menos de 20% cura nos anos 90. Nos anos 80 acreditava-se que fosse condiçao especifica para adultos. Apos a criaçao do grupo brasileiro para estudar crianças, as taxas de cura foram elevadas para 60% com a descoberta de fatores moleculares e biologicos que permitiram diferentes estrategias de tratamento utilizando drogas hipometilantes e transplante de medula ossea. Varios achados moleculares estao sendo identificados para que se possa identificar diferentes grupos de pacientes e que possam ter seus tratamentos individualizados a depender deste achados moleculares. Com isso pretende-se elevar as taxas de cura. Há tambem interesse em se conhecer fatores epidemiologicos associados, tais como: exposição da criança ou de seus pais a ambientes toxicos, condiçao socio economica da familia, habitos alimentares, perfil ocupacional dos pais, condiçoes ao nascimento das crianças, entre outros. Muitas destas crianças apresentam as mielodisplasias como um evento secundario porque sao portadoras de sindromes geneticas que predispõe o aparecimento desta doença. Desta forma, ha no grupo do Professor Luiz Fernando Lopes, diferentes especialistas buscando respostas para estas diferentes situações. .
Participantes: Anita Frisanco, Eduardo Caetano, Marcelo Cavalcante, Aline Tansini, Thais Toledo, Rafael Balceiro, Flávia Nascimento, Daniel Aquilino, Diego Alves, Samia Frahia, Juliana Gaspar, Henrique Galvão, Neysimélia Vilela, Glaucia Murra e Luiz Fernando Mantovani.
Pesquisador principal: Dr. Luiz Fernando Lopes
Os tumores de celulas germinativas, apesar de raros, compreendem um grupo de doenças que tem diferentes histologias, locais primarios e resposta distinta ao tratamento. Nem sempre sao diagnosticados corretamente sendo abordados com diagnosticos equivocados. O atraso no diagnostico correto impacta na cura. Outros aspectos que impactam na cura sao: manipulaçao cirurgica inadequada, diagnosticos incompletos, resistencia do tumor à quimioterapia e aspectos moleculares associados ao prognostico. O Prof Luiz Fernando Lopes é coordenador brasileiro destes estudos clinicos desde 1991 e atualmente oferece discussões via web semanalmete para discussão de crianças brasileiras ou da america latina. Membros do grupo brasileiro dos TCGs da infancia participam destas reunioes semanais : radiologistas, cirurgioes, oncologistas, biologos, patologistas, medicos especializados em transplante de medula, entre outros. Quatro protocolos já foram implementados em todo pais desde 1991com excelente repercussao nacional e internacional levando o grupo a coordenar o ultimo e atual protocolo -TCG-GALOP 2017para toda america central e america latina. O Prof é tambem integrante do comite executivo de um consorcio internacional: MaGIC (Malignant Germ Cell International Consortium) desde 2016.Neste consorcio discuti-se estrategias para futuros estudos clinicos, moleculares e tambem o cruzamento de banco de dados de diferentes paises na busca de fatores que interferem no prognostico.
Participantes: Carlos Cavalcante, Gisele Eiras, Ana Glenda Santarosa Vieira, Eduardo Caetano, Fernanda Magalhães, Thaissa Faria, Diego Alves, Neysimélia Vilela, Mauricio Yamanari, Mariana Tomazini Pinto.
Pesquisador principal: Dr. Luiz Fernando Lopes
O estudo da peregrinação visa conhecer o percurso que os pacientes pediátricos com câncer fizeram até a chegada para tratamento especializado. O estudo avalia o número de médicos que viram as crianças e as especialidades destes, o porque as famílias procuram vários médicos, o grau de escolaridade dos familiares e o tempo de percepção para detectar algo diferente com a criança. Está sendo feito um mapeamento regional e avaliando os índices de pobreza e índices sócio econômicos e bem-estar.
O estudo do diagnóstico precoce tem permitido medir o impacto de treinamentos a médicos e enfermeiros da rede de saúde básica e a chegada das crianças e adolescentes mais precoce aos hospitais de tratamento especializado. O Professor Luiz Fernando Lopes e sua equipe de alunos pretende atingir também professores e educadores da rede pública e privada e orienta-los quanto aos principais sinais e sintomas de alerta do câncer infantil. O estudo está sendo expandido para outros estados para desenvolver ações semelhantes às desenvolvidas em Barretos. Após conhecer os dados e seus impactos há uma perspectiva de avaliar o impacto da chegada precoce ou tardio e a curva de sobrevida destes pacientes.
Participantes: Adeylson Guimarães Ribeiro, Denise Prado, Ana Glenda Santarosa Vieira, Thaissa Faria, Patrick Coutinho, Raniela Ferreira, Fernanda Crizol, Ariane Piovan.
Pesquisadora principal: Dra. Érica Boldrini
Existe uma variedade de tratamentos para o câncer infantil, no entanto, cuidar de crianças com câncer envolve mais do que tratar o câncer. Os cuidados paliativos auxiliam no gerenciamento das necessidades que uma criança e sua família podem ter ao longo da jornada do câncer, sejam elas físicas, emocionais, sociais ou espirituais. Em certos momentos do tratamento do câncer, os pacientes podem sentir algum grau de dor. No entanto, existem muitos tratamentos que podem reduzi-la ou evitá-la. Os especialistas auxiliam no controle dos efeitos colaterais e na tomada de decisões complexas, ajudando a lidar com o estresse de doenças graves, compreender as informações e as opções de cuidados e ser ativo nas escolhas de tratamento e planejamento. Os cuidados paliativos também promovem a comunicação entre membros da equipe médica para organizar os cuidados e o tratamento. A equipe de cuidados paliativos trabalha para personalizar o cuidado da criança e sua família, ou seja, o atendimento é sempre centrado no paciente e na família. Isso promove o conforto, melhora a qualidade de vida e pode levar a melhores resultados. No hospital são realizadas reuniões semanais com equipe multidisciplinar para discussão de casos.
Participantes: Erica Boldrini, Roberta Zeppini, Nádia Secchieri Rocha, Gisele Douradinho, Ramon Aguiar Rolim, Dileiny Geronutti Ayub, Débora Rebollo Campos, Jessica Estay, Juciléia Marin.
Pesquisadores principais: Dra. Bruna Minniti Mançano e Dr. Carlos Roberto de Almeida Junior.
Os tumores de sistema nervoso central são o segundo tumor mais comum na faixa etária de 0 a 14 anos, correspondendo a 20 % das neoplasias nos menores de 15 anos. Com relação a idade e histologia, os tumores cerebrais mais comuns são astrocitomas pilociticos, meduloblastomas (tumor maligno mais incidente) e os ependimomas, todos localizados, preferencialmente, na fossa posterior, mais precisamente no cerebelo. Em países desenvolvidos existe uma sobrevida global em torno de 74%, sendo responsável pelas maiores taxas de morbimortalidade em relação aos outros tumores. Já os países em desenvolvimento apresentam taxas de sobrevida global menores, pois existem atrasos no diagnostico, abandono de tratamento e inviabilidade ou inacessibilidade ao tratamento neuro oncológico. Sendo assim, o manejo dos tumores de Sistema nervoso central em crianças é extremamente complexo. Para gerenciar e tratar crianças com esses tumores com sucesso, é necessária uma equipe de profissionais especializados: Neuro-oncologia pediátrica, Neurocirurgia pediátrica, Radioterapia pediátrica, Neurologia pediátrica, Neuropatologia, Biologia Molecular, Neurorradiologia, Endocrinologia, Neuro-Oftalmologia, Neuropsicologia, Assistente social e Equipe multidisciplinar para acompanhamento e reabilitação adequados.
Participantes: Dra. Bruna Mançano, Dr. Carlos Roberto Almeida Junior, Dr. Rui Manuel Reis, Dr. Gustavo Teixeira, Dr. Diego Fonseca, Dr. Carlos Cavalcante, Dr. Mauricio Yamanari, Dra. Fernanda Magalhães, Dra. Silvia Teixeira, Dra. Gilda D’Agostino Eugui e Dra. Alessandra Levi.
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